quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
a vida é jazz
quando se está prestes a decidir sobre alguns caminhos, não se deve desconcentrar muito do assunto. ficar sem saber prá onde ir dá uma sensação de fragilidade. tem gente que cria na distância, no céu aberto, nas viagens, no silêncio. tem gente que precisa do ninho, dos conhecidos, do burburinho. eu preciso dos dois, pois um sufoca e desespera sem o outro.
talvez concentração seja uma palavra muito parecida com afinação (ou proteção). e manter a atenção profunda num assunto é difícil. quem sabe o equilíbrio entre essa atenção e o fluir do destino? saber como não se precipitar sem perder a hora é um dom. mas como aprender sem experimentar? sem arriscar? como ficar somente na cartilha dos sofás e cafezinhos? ou, juntar-se com a caravana dos desabrigados de conduta social, os loucos, os livres...que passam e são alvo certeiro dos homens de bem. e, quem são os desabrigados? e, quem são os homens de bem? será que para se tornar forte, tem que se expor e se tornar frágil primeiro? afinal somos humanos, não seres politicamente corretos.
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