quarta-feira, 18 de novembro de 2009
amor não passa não
"Não há diferença entre um sábio e um tolo quando estão apaixonados." (George Bernard Shaw)
ah..de repente ele se apaixonou por mim e me esqueceu. eu não. eu o amo. mas o meu amor não passa porque é puro, não intencional e tranquilo, com profunda admiração. amor assim não passa nunca. com toda a razão e motivo, ele tomou horror a mim. ele provávelmente se apaixona mais facilmente, e esquece fácil também. sinto até uma inveja branca, é um sonho distante para mim ser assim. o nosso grandíssimo defeito, ou erro maior, que vai contra nossa felicidade, é imaginar o futuro. o meu erro foi pensar que não dariam certo, duas pessoas com diferença de idade serem felizes juntas. meu deus. achar alguma coisa sem ter vivido é uma das maiores burrices que eu pude cometer na minha vida. o meu maior erro e talvez a única atitude da vida que, se eu pudesse, voltaria atrás.
posso lhe dizer mil vezes que eu estava me recuperando de um filho-da-puta-mau-carater, o PA Pscycho, o qual me sinto docemente vingada e ele (PA) "sabe" disso. uma pena que ele morreu, ele explodiu no ar, porque assim não posso mais me divertir com seu drama. lá, um dia a gente se encontra e ri junto, já que aqui é só um palco e todo mundo interpreta o papel que lhe foi dado. se ele "sabe", ele é um morto-vivo. tiveram duas pessoas que eu, depois de um tempo, porque se eu for explicar, são duas histórias muito diferentes, sendo que a primeira teve um final muito bonito, quis vingança. eu pedi para o "destino" fazer o que não estava na altura de minhas mãos e olhos para depois me arrepender profundamente do meu pedido. por que ele foi realizado com sucesso. a vingança foi deixada aos meus pés, como faz um gato feliz e satisfeito, que traz na boca o passarinho morto, para mostrar para seu dono, se fosse um cão estaria de rabo abanando, e nos deixa a caça em nossos pés, como um presente. eu aprendi que não se pede vingança. e as pessoas deveriam ter mais cuidado com as outras, principalmente as queridas de deus. isso não me faz mais feliz, mas me faz mais sábia para continuar a viver e conviver bem com os meus. e lembrar a querida que escreve, tao ligada em beleza e vaidade, que ela ama um intelectual. a vida não tem e não deve ter explicação, deve apenas ser vivida e agradecida.
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