eu precisava entender um pouco pelo menos o mecanismo dessa profissao.
não quis nem poderia me arriscar com um projeto solo e dar a cara pra bater logo no inicio.
entao fui cantando.. fiz meu repertorio, claro, baseado no meu disco, no meu gosto. nao quis nem pensar em firulas do tipo cenario, figurino, luz etc etc...porque me concentrei essencialmente na musica mesmo, ma minha voz. fiz um teste comigo mesma para saber se era isso, se realmente eu queria levar a vida adiante com a musica, se eu cantava mesmo, se o publico ia gostar de mim. e, no final das contas, os resultados ficaram acima do meu esperado. não tinha idéia de como seriam minhas apresentações no começo. eu vinha de uma experiência de 3 shows somente. um na daslu, outro no cais do oriente e outro em campinas. em anos diferentes.
agora andam dizendo que minha presença de palco....
quantas vezes ainda vou me surpreender comigo mesma. a primeira coisa que eu quis fazer foi um trabalho musical...musicos maravilhosos, um conceito, imagens no cd, arranjos...na segunda fase eu fui colocar a minha voz, eu tinha que cantar esse trabalho. na terceira fase, que foi ano passado, eu tive que colocar isso pra girar (e sozinha). aí fui para os shows. e, aí sim, eu tive uma grande surpresa comigo. ir para o palco, passar pelas adversidades do desconhecido, lidar com as surpresas do palco, tropeços, erro de musicos, earphone que cai no chão, plateia de tudo quanto é jeito, cantar sem musicos!! cantar em todos os lugares, para todos os tipos. como me disse o menescal, você tem que fazer o "baile", você fez o caminho inverso na sua profissão, vai ralar! e foi o que fiz. e nesse ano, com a experiência que tive, fui formando minha opinião musical e vendo o que eu realmente queria pra mim.
segunda-feira, 16 de março de 2009
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