OURO
(Antonio Villeroy) www.myspace.com/antoniovilleroy
Eldorado, reino encantado da mina
Até no escuro ilumina
até mesmo onde reina a preguiça
onde aparece atiça
No dedo, no brinco, no vaso,
no punho cerrado, no peito suado
De quem irrabina,
parece que nunca termina
Quem não teme, cobiça
Sobra no cofre gelado do homem avaro
que mata e que morre por essa avalia
Esse perdeu sua guia,
nada mais vê no horizonte..
Mas pra mim o que reluz não cega
É pedra de meditação
Vendo o sol a luz que me carrega
Doura a lua em tua mão
Tão cega, sossega o meu coração
Meu olho no teu,
acerta o centro do furacão
Teu olho no meu é ouro.
Metal raro
Quem por ti nela alucina
Pedra da arte divina
Quem não te perde de vista
Pensa no dom do alquimsita
Cai no vapor da batalha brilhante medalha
de quem celebrar o sabor da conquista
Briga de rei e rainha
O bispo e sua ladainha
Pesa o colar da avadia no corpo lanhado
de quem foi busca-lo no fundo da terra
É só riquieza ou quimera
ou bons ventos da nova era
Mas pra mim o que reluz não cega
É pedra de meditação
Vendo o sol a luz que me carrega
Doura a lua em tua mão
Tão cega, sossega o meu coração
Meu olho no teu,
acerta o centro do furacão
Teu olho no meu é ouro.
sábado, 8 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário